- macenadoctor
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Data de inscrição : 27/05/2021
Cânceres urológicos
Ter Nov 02, 2021 11:31 am
- Câncer de próstata:
- Clínica:
- Tumor mais comum no Brasil, excluindo o CA de pele não melanomaO principal tipo é o adenocarcinoma (95%)!
- Fatores de risco: idade, história familiar, raça negra
- Clínica: maioria assintomático (periférico)
- Se avançado: sintoma obstrutivo / irritativo
- Metástase: osso
- Rastreamento:
- Ministério da Saúde → não rastrear!
- Sociedades de Urologia → rastrear!
- > 50 anos
- > 45 anos +fator de risco (raça negra ou HF+)
- 75 anos: apenas se expectativa de vida > 10 anos
- MS → Só indica rastreio de mama, colo uterino e cólon retal
O toque retal é interessante para saber se é > T1O screening é feito com dois exames juntos: toque retal +PSA!- Basta 1 dos exames alterados para seguir com confirmação através de biópsia!
- Diagnóstico:
- Biópsia
- Toque retal suspeito: próstata com nódulos ou consistência endurecida!
- PSA em jovens de risco: > 2,5 ng/ml (avaliar risco)
- PSA: > 4 ng/ml
- Velocidade > 0,75 ng/ml/ano
- Densidade > 15
- Fração livre <25%
Biópsia: score de Gleason- Soma as duas histologias mais frequentes (x + y) dentre as 5 histologias possíveis.
- Vai do mais diferenciado para o menos diferenciado.
- Gleason> 6 significa câncer mais indiferenciado, de maior agressividade. Maior chance de ser avançado e pior prognóstico, com alta probabilidade de invasão metastática local.
- 2 – 4: bem diferenciado
- 5 – 6: moderadamente diferenciado
- 7 – 10: indiferenciado
- Tratamento:
- Câncer de bexiga:
- Tumor urotelial é um nome muito muito usado para câncer de bexiga
- Carcinoma de células transicionais (95%)
- Homem branco idoso
- Dividido em invasivo e não-invasivo
- Hematúria e mais nada
- > 40 anos + hematúria → investigação
Marcadores de tumor testicular: b-hCG, alfafetoproteina e LDH
- macenadoctor
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Data de inscrição : 27/05/2021
Câncer renal
Ter Nov 02, 2021 12:50 pm
- Clínica:
- 85% ocorre no parênquima - carcinoma de células renais
Os outros tumores são de vias excretoras
Homens, idosos, HF +
Fatores de risco:
Tabagismo
Hipertensão arterial sistêmica
Obesidade
Uso crônico de diuréticos
Exposição a asbestos e derivados do petróleo (perguntado em provas)
Doença renal cística adquirida em pacientes com insuficiência renal crônica em hemodiálise
Predisposição genética em função de algumas síndromes, como Von Hippel-Lindau
Tríade clássica:
Hematúria
Massa palpável
Dor no flanco
Outros:
Febre
Fadiga
Perda de peso
Sudorese noturna
Hipertensão
SÍNDROMES PARANEOPLÁSICAS:
Eritrocitose
Hipercalcemia
Hipertensão (produção aumentada de renina)
Insuficiência hepática aguda reversível (Sd. Stauffer)
- Diagnóstico:
- Normalmente são vistas lesões em outros exames
Exame com contraste
Dimensões
Relação com o hilo
Acometimento de órgãos adjacentes
Acometimento linfonodal
Presença de trombo neoplásica
Realce na fase contrastada
Diferencial- Benignos: cistos, adenoma, oncocitoma, angiomiolipoma, pielonefrite xantogranulomatosa
- Malignos: sarcoma, linfoma, tumor de Wilms, carcinoma urotelial e carcinoma de células renais
Avaliação dos cistos renais (classificação de Bosniak):- I- Simples, paredes finas, conteúdo homogêneo líquido
- II- Septos finos calcificações pequenas, maior densidade
- IIF- Múltiplos septos, septos irregulares, hiperdensidade
- III- Parede espessa, irregularidade, calcificações grosseiras
- IV- Componente sólido
Biópsia- Suspeita de metástases
- Suspeita de linfoma
- Imagens duvidosas
- Desejo de terapia minimamente invasiva
Tipos histológicos- Células claras (75%)
- Papilar
- Células cromófobas
- Ducto coletor
Estadiamento- Tórax
- Abdome
- Pelve
- Tx - tumor primário não avaliado
- T0 - sem evidência de tumor primário
- T1 - tumor até 7 cm, limitado ao rim
- T1a- tumor até 4 cm
- T1b- tumor 4-7 cm
- T2 - tumor > 7 cm, limitado ao rim
- T2a- tumor entre 7-10 cm
- T2b- tumor > 10 cm
- T3 - para veias, mas não além da gerota
- T3a- veia renal
- T3b- veia cava infradiafragmática
- T3c- veia cava supradiafragmática
- T4- tumor além da gerota
- Benignos: cistos, adenoma, oncocitoma, angiomiolipoma, pielonefrite xantogranulomatosa
- Tratamento:
Nefrectomia radical
> T2
Sem adrenalectomia
Linfadenectomia hilar
Aberta/laparoscopia/robótica
Metastáticos: citorredução
Nefrectomia parcial
< T2
Aberta/laparoscopia/robótica
Ablação
Crioterapia x radiofrequência
Vigilância ativa (uptodate)
Tumores < 3 cm
Alto risco cirúrgico
Exames periódicos
Inibidores da angiogênese (uptodate)
Terapia-alvo
Sunitinibe, sorafenibe, pazopanibe
Doença metastática
- Carcinoma urotelial:
- Raros
MAis comum em pelve e cálices
Clínica: hematúria e dor (dilatação)
Exames: citologia urinária, cistoscoppia (tumores sincrônicos) e urotomografia
Estratificação
Baixo risco: unifoocal, < 1 cm, baixo grau
Alto risco: multifocal, hidronefrose, > 1 cm, alto grau
Tratamento:
Nefroureterectomia radical
Seguimento:
Cistoscopia + tomografia
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